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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377496

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica ampla (AGA) é composta por diversos domínios e avalia a condição clínica, cognitiva, funcional, nutricional e social de pacientes idosos. Contribui para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Pode-se considerá-la na avaliação de risco e condução de idosos portadores de fibrilação atrial (FA) com indicação de anticoagulação. Tanto no manejo da anticoagulação quanto na adequada aplicação da AGA, a equipe multiprofissional tem papel central. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como ferramenta de suporte na avaliação de idosos, portadores de FA e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, no período do primeiro semestre de 2021. Foram selecionados pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada incluía exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (escala de Frail), funcionalidade (escalas de Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social e estado nutricional. Para estratificação do risco tromboembólico foi usado o escore CHA2DS2VASc. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. RESULTADOS: Foram avaliados 119 pacientes portadores de FA e anticoagulados com varfarina. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 3,7) e predomínio do sexo feminino (52%). As comorbidades mais prevalentes, além da FA, foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (40%). O CHA2DS2VASc médio foi de 4,6 (± 1,03). O RNI encontrava-se dentro da faixa preconizada (2,0 - 3,0) em 58,4 % das avaliações pelo método Rosendall. Fragilidade foi observada em 29%, funcionalidade comprometida em 78%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 40% e risco de quedas em 50%. Risco social não foi identificado. CONCLUSÃO: A AGA pode ser ferramenta adicional importante na avaliação clínica desses pacientes, contribuindo para ajuste na prescrição da anticoagulação, bem como para tomada de decisão referente a sua continuidade ou suspensão.


Assuntos
Varfarina , Avaliação Geriátrica , Fibrilação Atrial , Terapêutica , Tomada de Decisões , Hipertensão
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377582

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica ampla (AGA) otimiza a identificação de componentes cognitivos, psíquicos, funcionais, nutricionais e sociais que afetam a saúde do idoso, contribuindo para a predição de desfechos adversos e melhorando a decisão terapêutica. Sabe-se que, no perioperatório, a AGA é capaz de reduzir complicações pós-operatórias e tempo de internação. Assim, pode-se considerar seu uso como instrumento adicional na avaliação pré-operatória de cirurgias cardíacas, especialmente troca valvar aórtica. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como instrumento na indicação de cirurgias cardíacas eletivas em idosos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a dezembro de 2021. Selecionados pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica (EAo) grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e para os quais a AGA havia sido aplicada na pré-operatório. A AGA era composta por exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social e estado nutricional. Para estratificação do risco cirúrgico usou-se o EUROSCORE II. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. RESULTADOS: Foram avaliados 48 pacientes com EAo grave e indicação de intervenção. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 5,8), predomínio do sexo masculino (60%), área valvar média de 0,7cm² (+ 0,19) e classe funcional III em 28% dos casos. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (42%). Polifarmácia identificada em 60% dos casos, fragilidade em 52%, funcionalidade comprometida em 28%, provável déficit cognitivo em 26%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28% e risco de quedas em 36%. Risco social não identificado. EUROSCORE II de alto risco observado em 12% dos casos, apresentando relação positiva com fragilidade. Estes pacientes foram mantidos em tratamento clínico (50%) ou submetidos a procedimento percutâneo (TAVI - 50%). Os demais, de baixo ou intermediário risco, apresentaram fragilidade associada em 11% dos casos, sendo optado por tratamento clínico. Deste modo, observou-se que, na tomada de decisão, a avaliação de fragilidade prevaleceu em relação a avaliação de risco habitual. CONCLUSÃO: A AGA mostra-se como ferramenta auxiliar importante na avaliação pré-operatória de pacientes idosos com EAo grave, sendo determinante na escolha da melhor terapêutica.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Terapêutica , Complicações Pós-Operatórias , Avaliação Geriátrica , Saúde do Idoso , Diabetes Mellitus , Hipertensão
3.
Oxid Med Cell Longev ; 2019: 6469213, 2019.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31482005

RESUMO

Cardiovascular benefits for the general population of combined aerobic-resistance exercise training are well-known, but the impact of this exercise training modality on the plasma lipid, inflammatory, and antioxidant status in elderly women that are exposed to a great risk of developing ischemic cardio- and cerebrovascular diseases has not been well investigated. So, we aimed to evaluate the plasma lipids, oxidative stress, and inflammatory cytokines in 27 elderly women (TRAINED group, 69.1 ± 8.1 yrs) that were performing moderate intensity combined aerobic-resistance exercise training (3 times/week for at least 18 months) and in 27 sedentary elderly women (SED group, 72.0 ± 6.4 yrs), not submitted to exercise training for at least 5 yrs. Our results showed that BMI was lower in the TRAINED group than in the SED group (25.1 ± 3.2 vs. 28.7 ± 5.1, p < 0.05). The TRAINED group had lower glycemia (92 ± 3 vs. 118 ± 12, p < 0.05), glycated hemoglobin (5.9 ± 0.1 vs. 6.4 ± 0.2, p < 0.05), and triglycerides (98 (75-122) vs. 139 (109-214), p < 0.01); equal total cholesterol (199 (175-230) vs. 194 (165-220)), LDL-cholesterol (108 (83-133) vs. 109 (98-136)), and non-HDL-cholesterol (54 (30-74) vs. 62 (26-80)); and also higher HDL-cholesterol (64 (52-77) vs. 52 (44-63), p < 0.01) and LDL-C/oxLDL ratio (13378 ± 2570 vs. 11639 ± 3113, p < 0.05) compared to the SED group. Proinflammatory cytokines as IL-1ß (11.31 ± 2.4 vs. 28.01 ± 4.7, p < 0.05), IL-6 (26.25 ± 7.4 vs. 49.41 ± 17.8, p < 0.05), and TNF-α (25.72 ± 2.8 vs. 51.73 ± 4.2, p < 0.05) were lower in the TRAINED group than in the SED group. The TRAINED group had lower total peroxides (26.3 ± 7.4 vs. 49.0 ± 17.8, p < 0.05) and oxidized LDL (1551 ± 50.33 vs. 1773 ± 74, p < 0.02) and higher total antioxidant capacity (26.25 ± 7.4 vs. 49.41 ± 17.8, p < 0.001) compared to the SED group. In conclusion, in TRAINED women, BMI was lower, plasma lipid profile was better, plasma oxidative stress was diminished, and there was less expression of proinflammatory interleukins than in SED, suggesting that combined aerobic-resistance exercise training may promote the protection against the complications of ischemic cardio- and cerebrovascular disease in elderly women.


Assuntos
Transtornos Cerebrovasculares , Citocinas/sangue , Exercício Físico , Lipídeos/sangue , Estresse Oxidativo , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Transtornos Cerebrovasculares/sangue , Transtornos Cerebrovasculares/prevenção & controle , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Oxirredução , Fatores de Tempo
4.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 144-144, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021004

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença cardiovascular e, em particular, a doença arterial coronariana, são as principais causas de morbidade e mortalidade em pessoas muito idosas (> 80 anos) em todo o mundo. Esses pacientes representam uma coorte em rápido crescimento para intervenção coronária percutânea (ICP). Os pacientes, geralmente, apresentam doença coronariana complexa, avançada, com extensa calcificação, anatomia vascular tortuosa, múltiplas comorbidades e maior taxa de mortalidade que levam a uma menor indicação do procedimento neste subgrupo. OBJETIVO: Avaliar as diferenças em octogenários quanto à forma de apresentação de DAC em ambulatório de Cardiogeriatria. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, realizado de janeiro de 2013 a abril de 2017. Variáveis quantitativas foram analisadas por média e desvio padrão, e variáveis qualitativas em valores absolutos e/ou percentuais. RESULTADOS: De 165 octogenários, 41% do sexo feminino e 59% masculino. Entre as mulheres, 69 pacientes, a idade média de 82,6 anos, AE em 22%, AI 12%, IAMSST 33%, IAMCST 7%, Clearance de creatinina médio de 52,2ml/min, Fração de Ejeção (FE) média= 59%, Lesão de tronco em 21% e óbitos = 4%. Entre os homens, 96 pacientes, a idade média de 83,09 anos, Angina Estável em 33%, Angina Instável 10%, Infarto Sem Supra de ST em 29%, Infarto com Supra de ST (IAMCST) em 17%, Clearance de creatinina médio de 54,3ml/min, FE média= 53%, Lesão de tronco em 40% e óbitos = 4%. CONCLUSÃO: Observou-se alta prevalência de DAC em octogenários, predominando IAMCST em homens, com tendência maior de lesão de tronco de coronária esquerda. Não houve diferença de mortalidade quanto do sexo. (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso de 80 Anos ou mais , Síndrome Coronariana Aguda , Intervenção Coronária Percutânea
5.
Oxidative med. cell. longev. (Online) ; : 1-9, Aug. 2019. graf, tab
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1151367

RESUMO

Cardiovascular benefits for the general population of combined aerobic-resistance exercise training are well-known, but the impact of this exercise training modality on the plasma lipid, inflammatory, and antioxidant status in elderly women that are exposed to a great risk of developing ischemic cardio- and cerebrovascular diseases has not been well investigated. So, we aimed to evaluate the plasma lipids, oxidative stress, and inflammatory cytokines in 27 elderly women (TRAINED group, 69 1±8 1 yrs) that were performing moderate intensity combined aerobic-resistance exercise training (3 times/week for at least 18 months) and in 27 sedentary elderly women (SED group, 72 0±6 4 yrs), not submitted to exercise training for at least 5 yrs. Our results showed that BMI was lower in the TRAINED group than in the SED group (25 1±3 2 vs. 28 7±5 1, p < 0 05). The TRAINED group had lower glycemia (92 ± 3 vs. 118 ± 12, p < 0 05), glycated hemoglobin (5 9±0 1 vs. 6 4±0 2, p < 0 05), and triglycerides (98 (75-122) vs. 139 (109-214), p < 0 01); equal total cholesterol (199 (175-230) vs. 194 (165-220)), LDL-cholesterol (108 (83-133) vs. 109 (98-136)), and non-HDL-cholesterol (54 (30-74) vs. 62 (26-80)); and also higher HDL-cholesterol (64 (52-77) vs. 52 (44-63), p < 0 01) and LDL-C/oxLDL ratio (13378 ± 2570 vs. 11639 ± 3113, p < 0 05) compared to the SED group. Proinflammatory cytokines as IL-1ß (11 31 ± 2 4 vs. 28 01 ± 4 7, p < 0 05), IL-6 (26 25 ± 7 4 vs. 49 41 ± 17 8, p < 0 05), and TNF-α (25 72 ± 2 8 vs. 51 73 ± 4 2, p < 0 05) were lower in the TRAINED group than in the SED group. The TRAINED group had lower total peroxides (26 3±7 4 vs. 49 0 ± 17 8, p < 0 05) and oxidized LDL (1551 ± 50 33 vs. 1773 ± 74, p < 0 02) and higher total antioxidant capacity (26 25 ± 7 4 vs. 49 41 ± 17 8, p < 0 001) compared to the SED group. In conclusion, in TRAINED women, BMI was lower, plasma lipid profile was better, plasma oxidative stress was diminished, and there was less expression of proinflammatory interleukins than in SED, suggesting that combined aerobic-resistance exercise training may promote the protection against the complications of ischemic cardio- and cerebrovascular disease in elderly women.


Assuntos
Feminino , Triglicerídeos , Exercício Físico , Colesterol , Citocinas , Aterosclerose , Lipídeos
6.
Arq Bras Cardiol ; 112(5): 649-705, 2019 06 06.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-31188969
7.
In. Magnoni, Daniel; Kovacs, Cristiane; Mota, Isabela Cardoso Pimentel; Oliveira, Patricia Amate de. Envelhecimento, sarcopenia e nutrição: uma abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro, DOC, 2017. p.23-31, ilus.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1084601
10.
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1064394

RESUMO

Although proatherogenic alterations inplasma lipids and inflammatory factors accompany aging,moderate-intensity exercise can improve them. Low-densitylipoprotein cholesterol (LDL-C) and triacylglycerol(TAG) levels typically increase in elderly adults, and highdensitylipoprotein cholesterol (HDL-C) levels decrease.Proinflammatory cytokines, such as interleukin-6 (IL-6)and tumor necrosis factor alpha (TNF-a), increase.1,2HDL has several atheroprotective functions and hasbeen recognized as a longevity marker.3 HDL has chiefroles in plasma cholesterol esterification and reverse cholesteroltransport and additional anti-inflammatory, antioxidant,anticoagulant, antithrombotic, vasodilatory, andantiapoptotic properties. All those functions can be, atleast in part, independent of HDL-C plasma levels. HDL iscontinuously remodeled, and lipid transfers involving thislipoprotein are essential parts of HDL metabolism andatheroprotective functions. The actions of cholesteryl ester(CE) transfer protein and phospholipid transfer protein,which are involved in the transfer of core (CE, TAG) andsurface (phospholipids (PL), unesterified cholesterol (UC))lipids, respectively, facilitate lipid transfers.4An in vitro assay showed that transfers of EC and UCto HDL were low in individuals with coronary heart disease(CHD).4 Transfers of UC and EC were greater in marathonrunners than in sedentary individuals.5 The hypothesis thatregular moderate-intensity physical activity in older adultscould increase cholesterol transfer rates to HDL as estimatedusing in vitro HDL transfer assay was tested...


Assuntos
Atividade Motora , Colesterol , Doença da Artéria Coronariana
12.
J Geriatr Cardiol ; 9(2): 83-90, 2012 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-22916052

RESUMO

THE CLINICAL DECISION TO CONTROL RISK FACTORS FOR CARDIOVASCULAR DISEASE (CVD) IN THE ELDERLY TAKES THE FOLLOWINGS INTO CONSIDERATION: (1) the elderly life expectancy; (2) the elderly biological age and functional capacity; (3) the role of cardiovascular disease in the elderly group; (4) the prevalence of risk factors in the elderly; and (5) The effectiveness of treatment of risk factors in the elderly. A large number of studies showed the efficacy of secondary and primary prevention of dyslipidemia in the elderly. However, the only trial that included patients over 80 years was the Heart Protection Study (HPS). Statins are considered the first line therapy for lowering low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C). Because lifestyle changes are very difficult to achieve, doctors in general tend to prescribe many drugs to control cardiovascular risk factors. However, healthy food consumption remains a cornerstone in primary and secondary cardiovascular prevention and should be implemented by everyone.

15.
Rev. bras. hipertens ; 14(1): 33-36, jan.-mar. 2007.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-454292

RESUMO

O tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial no idoso é realizado por meio de mudanças no estilo de vida. Essas mudanças podem prevenir ou retardar a instalação de hipertensão em idosos pré-hipertensos e reduzir níveis pressóricos elevados em idosos hipertensos. Entretanto, mudanças do comportamento habitual adquirido ao longo da vida não são facilmente realizadas, pois exigem disciplina e paciência para obter resultados. Além disso, é necessário que o idoso receba orientação e conscientização da importância do controle desses fatores para que se motive a executar tais mudanças comportamentais.As principais modificações no estilo de vida que podem reduzir a pressão arterial são: a prática de atividade física e a mudança de hábitos nutricionais. A atividade física deve ser de fácil realização, com exercícios de curta duração e baixa intensidade, visando desenvolver a resistência, flexibilidade articular e força muscular sem provocar lesões, e pode ser fracionada ao longo do dia, com aumento gradativo do tempo e da intensidade do exercício. Os hábitos nutricionais devem visar à redução c de sódio e ao controle de peso. A pressão arterial aumenta progressivamente à medida que o índice de massa corporal aumenta. O idoso obeso ou com sobrepeso se beneficiará com a redução de peso tanto quanto o jovem. Recomenda-se um programa de redução de peso que E inclua atividade física e restrição de calorias para idosos com 10 acima de seu peso ideal, além de redução do sal da dieta para 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio (correspondente a uma colher de chá).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Dieta , Exercício Físico , Hipertensão/terapia , Terapia Nutricional , Terapia por Exercício
16.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 17(1): 20-33, jan.-mar. 2007.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-458213

RESUMO

O incremento da população geriátrica representa importante alteração demográfica do final do século XX e início do XXI. Como um grupo, idosos requerem cuidados médicos e terapêuticos mais freqüentes e utilizam o serviço de saúde em maior escala que indivíduos mais jovens. Essa revolução demográfica tem importantes implicações práticas, diagnósticas e terapêuticas. A utilização apropriada de medicamentos na população geriátrica requer o conhecimento das alterações fisiológicas do envelhecimento e dos efeitos das doenças concomitantes, que podem influenciar a farmacocinética e a farmacodinâmica, assim como das respostas terapêutica e tóxica aos medicamentos, de forma clinicamente importante. A falta de atenção cuidadosa na seleção, na posologia e na monitoração dos fármacos nessa população pode induzir benefício terapêutico incompleto e alta incidência de reações adversas. Isso é particularmente significante para os medicamentos cardiovasculares, muitos dos quais têm índice tóxico/terapêutico estreito. Como as idades cronológica e biológica freqüentemente não são comparáveis, e como existem grandes variações entre os idosos nas respostas farmacocinética e farmacodinâmica, é difícil estabelecer generalizações. Fatores socioeconômicos e a não-observância adequada da prescrição são causa importante da falha terapêutica em qualquer idade, e particularmente nos idosos. Polifarmácia, esquemas terapêuticos complicados, distúrbios visuais, auditivos ou mentais, falta de compreensão, ausência de auxílio de familiares ou afins são alguns dos muitos fatores que contribuem para a não-observância ao tratamento.


The increase of the geriatric population represents a major demographic change in the end of the 20th Century and beginning of the 21st. As a group, the elderly require a closer and more frequent medical and therapeutic care and use health services in a larger scale than younger individuals. Such demographic revolution comprehends major practical, diagnostic and therapeutic implications. The appropriate use of medication in the geriatric population requires knowledge on the physiologic changing of the aging and on the effects of the collateral diseases that may impact on the pharmacokinetics and pharmacodynamics, the therapeutic and toxic response to medication, in a substantial clinical way. The lack of careful attention in the selection, posology and monitoring of the pharmaceutical drugs in this population may incite an incomplete therapeutic benefit and a high occurrence of conflicting reactions. This is particularly meaningful in the case of cardiovascular medication, many of which have a very critical toxic/therapeutic rate. Since the chronologic and biologic ages are usually not comparable, and since there are great variation among the elderly in the harmacokinetics and pharmacodynamics responses, it is difficult to establish generalization. Social and economical factors as well as the non-observance of adequate prescription are major reasons for therapeutic failure in any age, and particularly with the elderly. Polypharmacy, complicated therapeutic schemes, visual, hearing or mental impairment, lack of comprehension, absence of assistance from family members or relatives, are some of the many factors that contribute for non-observance of treatment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Doenças Cardiovasculares/complicações , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Farmacologia/métodos , Idoso/fisiologia
17.
Am J Geriatr Cardiol ; 15(6): 357-60, 2006.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-17086028

RESUMO

By 2025, Brazil will have the sixth largest elderly population in the world. Thirty percent of the elderly currently have private health insurance and 70% have their health care paid for by the Unified Health System. The system, founded through a governmental entity, provides free health service to all citizens. In 2003, the government passed the Elderly Statement Law, claiming that the elderly have equal access to prevention, promotion, protection, and recovery of health. In spite of the high costs, the placement of implantable cardioverter-defibrillators (ICDs) in the elderly is growing. There is a significant regional difference in the number of ICD placements, and there is also a significant sex bias: 73% of the ICDs were placed in elderly men. The majority of ICDs were placed in the elderly from ages 65 to 79 years. Nevertheless, 9.5% of ICDs were placed in octogenarians and nonagenarians, reflecting the valuation of biologic age rather than chronologic age.


Assuntos
Desfibriladores Implantáveis , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/economia , Doenças Cardiovasculares/terapia , Desfibriladores Implantáveis/economia , Desfibriladores Implantáveis/tendências , Atenção à Saúde/economia , Humanos
18.
Am J Geriatr Cardiol ; 15(3): 165-73, 2006.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16687969

RESUMO

A total of 172 elderly individuals, divided into case and control groups based on the diagnosis of coronary artery disease, underwent coronary angiography to investigate the influence of age and coronary artery disease on homocysteine levels. The subjects were divided into three age ranges: 65-74 years, 75-79 years, and 80 years and older. Continuous homocysteinemia was associated with a risk ratio for coronary artery disease of 1.07 for each micromol/L increase in homocysteine level. Hyperhomocysteinemia (values above 14 micromol/L) constituted an independent risk factor for coronary artery disease, with a risk ratio of 2.03. There was a progression of homocysteine levels between the young old and the oldest old only among the case group elderly. There was no difference among the control group elderly. There were no significant differences in vitamin levels. The rise in homocysteine levels from the young old to the oldest old may be considered not a normal pattern, but rather a pattern associated with coronary artery disease.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Homocisteína/sangue , Hiper-Homocisteinemia/epidemiologia , Fatores Etários , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Análise de Variância , Estudos de Casos e Controles , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Progressão da Doença , Feminino , Humanos , Hiper-Homocisteinemia/sangue , Hiper-Homocisteinemia/complicações , Modelos Logísticos , Masculino , Fatores de Risco
19.
Am J Geriatr Cardiol ; 15(03): 165-173, 2006. tab
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1059449

RESUMO

A total of 172 elderly individuals, divided into case and control groups based on the diagnosis of coronary artery disease, underwent coronary angiography to investigate the influence of age and coronary artery disease on homocysteine levels. The subjects were divided into three age ranges: 65–74 years, 75–79 years, and 80 years and older. Continuous homocysteinemia was associated with a risk ratio for coronary artery disease of 1.07 for each ìmol/L increase in homocysteine level. Hyperhomocysteinemia (values above 14 ìmol/L) constituted an independent risk factor for coronary artery disease, with a risk ratio of 2.03. There was a progression of homocysteine levels between the young old and the oldest old only among the case group elderly. There was no difference among the control group elderly. There were no significant differences in vitamin levels. The rise in homocysteine levels from the young old to the oldest old may be considered not a normal pattern, but rather a pattern associated with coronary artery disease. (AJGC. 2006;15:165–173)


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Humanos , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana , Homocisteína/análise
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